segunda-feira, 26 de abril de 2010

Fast-Fashion

Você sabe o que é?
Fast-Fashion (moda rápida) é o termo utilizado por grandes magazines para produção rápida e contínua de novidades, podendo gerar para essas grandes redes um aumento de faturamento. Um movimento importado de marcas da Europa, como a Zara e a H&M, essas são exemplos de lojas que aderiram ao Fast-Fashion. Grandes redes de varejo como C&A, Renner, Riachuelo, Marisa e Hering aderiram à tendência. Para dar certo, o sistema requer coleções compactas, modelos novos o tempo todo e retirar das araras o que não vende e repor o que vende. Ao mesmo tempo em que os estoques se ampliam nesse modelo, eles ficam mais restritos: nem todos os números e tamanhos estão disponíveis na coleção, nem todas as cores e estampas existem para cada um dos produtos. (Origem: Wikipédia)

Hoje a gente sabe que moda não é mais pra tão poucos como era antes. Os desfiles ainda são frequentados só por quem tem convite, os estilistas mais bem sucedidos ainda atendem quase exclusivamente às elites, mas toda informação que ronda esse universo está disponível – pra todo mundo – em revistas e em toda a internet super rápido. A informação chega até a gente bem mais rápido do que a moda em si, materializada em forma de roupas pra gente usar na vida real.
Acontece que porque a gente vê tudo antes, a vontade chega antes também, né? Aqui no Brasil as coleções desfiladas numa temporada chegam às lojas mais ou menos 4 meses depois, e no outro hemisfério as coleções são desfiladas um ano inteiro antes de aparecerem nas araras. E o sucesso do esquema ‘fast-fashion’ (da Zara e da C&A e da H&M e afins) se deve à essa nova ordem no mercado de moda: o consumidor quer, cada vez mais rápido, abastecer seu guarda-roupa com as peças que acabou de ver sendo desfiladas e que ainda vão ser tendência. E porque essas peças são super baratinhas nessas lojas, dá pra comprar mais e mais, e com mais frequência (olha a humanidade ficando supermega mais consumista!).
Por causa da demanda (que só cresce) e por causa do sucesso do modelo de muita variedade e da mega rapidez no abastecimento das araras, as redes de lojas que fazem fast fashion estão se aperfeiçoando e produzindo peças cada vez mais bem acabadas, feitas de materiais mais legais – a gente adooora. E o mais legal é que essas mudanças/melhoras são motivadas por quem frequenta essas lojas (quase sempre regularmente!). Diz que a Zara tem “olheiros espalhados por todo o mundo, pessoas que visitam metrôs, hotéis, que andam pelas ruas (a melhor vitrine do que as pessoas gostam)”. Daí com informações tiradas de gente da vida real as equipes de estilo da loja fazem suas apostas para a estação, seguindo as vontades do público-cliente.
Pra gente aqui no BR esse esquema funciona super bem, porque como as “apostas” são feitas a partir do que é desfilados por marcas importadas, dá pra gente ter tudo antes e não enjoar quando as coleções das marcas nacionais são lançadas – nem sempre a moda de um e de outro coincidem, até por conta das diferenças de estações. E ninguém fica com vontade ou se sente de fora da brincadeira, porque no fast-fashion todo mundo pode (e consegue!) tudo. Delícia, né?

Fonte: oficinadeestilo.com

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